Monday, April 21, 2008

Câmeras levam usuário para dentro de Second Life

De acordo com o Site Geek um novo jeito de interagir e viver em mundos virtuais está sendo testado e criado por um time formado na Linden Labs, criadora do Second Life. É a Zcam, uma câmera que capta alguns movimentos do usuário e os transporta para o ambiente online.

O time de desenvolvedores é formado por Mitch Kapor e Philippe Bossut, da Linden Labs, e de especialistas da empresa 3DV Systems. As Zcam tem baixo custo e não deixará o ato de jogar no Second Life mais imersivo do que outros periféricos já existentes, mas modificará completamente a interação homem-máquina, disse Kapor no site Gizmodo.

O sistema funciona de forma parecida ao Segway. Mover o corpo para os lados, para frente e para trás dá a direção do personagem. Não é necessário andar, apenas mover o corpo. Para voar, o time de desenvolvedores pensou em algo engraçado, imitando os movimentos do Superhomem: coloque suas mãos para cima, e depois desça-as para os lados, como uma criança de 8 anos voando, contam os funcionários da Linden Labs no site oficial de Reuters no Second Life.

O projeto, entretanto, ainda está longe de chegar às lojas. Patrocinado pela empresa de Mitch, a Kapor Enterprises Inc., haverá primeiro uma pesquisa melhor sobre a área antes de anunciar a venda."Para o momento, nosso objetivo é explorar as possibilidades para esses novos tipos de dispositivos.", contam Kapor e Bossut em seu site. Além de movimentos, eles gostariam que a câmera e o software captassem outras coisas, como expressões e ações mais sutis.

Caro leitor qual sua opinião? Será que um dia o Second Life vai se parecer cada vez mais com o filme Matrix?

Fonte: http://www.geek.com.br/modules/noticias/ver.php?id=19493&sec=3

Saturday, April 19, 2008

Vivemos o começo da civilização on-line


Jaron Lanier
Upload feito originalmente por Anna Avalanche

Esse é um artigo de Juliana Carpanez para o portal G1 em 2007. Acho o assunto muitíssimo interessante e gostaria de republicá-lo. Para quem não leu anteriormente ele trata do metaverso. Particularmente interessantes conceitos de moral, confiança e personalidade. Muito disso podemos transferir para a vida real. Ao final do artigo eu faço algumas perguntas e gostaria de saber a opinião dos leitores.

Precursor da realidade virtual acredita que Second Life cria moralidade na web. Fenômeno está ligado ao aprimoramento dos avatares, ou personagens virtuais.

O americano Jaron Lanier, 46 anos, é um dos precursores da realidade virtual, cientista da computação, escritor, professor visitante da Universidade da Califórnia, músico e conselheiro do Linden Labs, empresa responsável pelo programa on-line Second Life. Mas apesar dos muitos títulos que carrega Lanier também faz o tipo desencanado e dispara um enfático “não faço idéia” quando perguntado como deve ser identificado na reportagem sobre as transformações causadas pelo Second Life.

Esse aparente descompromisso em relação aos títulos é uma atitude momentânea, que dá lugar ao entusiasmo quando se fala em realidade virtual. No início dos anos 80, quando ninguém sonhava em criar avatares (personagens) para viver numa realidade paralela, ele fundou a VPL Research, “a primeira empresa a vender produtos para a realidade virtual”, segundo o próprio criador. As patentes de suas invenções -- relacionadas à simulação cirúrgica e a protótipos de interior de veículos, por exemplo -- foram adquiridas pela Sun Microsystems em 1999.

Ligado ao Linden Labs, ele afirma que o Second Life passou a funcionar como uma ferramenta para reforçar a moralidade na internet. “As pessoas são melhores nesse programa do que em outras situações do mundo virtual. No Orkut, no MySpace, os usuários são muito maus, porque é fácil criar perfis falsos. Mas no Second Life o desenvolvimento do avatar requer esforços e, se você criar um personagem ruim, estará fazendo um mau investimento”, acredita o especialista.

Lanier também admite não gostar do nome do programa que já reúne cerca de três milhões de usuários em todo o mundo. “Não se trata de qual vida você gasta mais tempo, mas sim quão significativo é o tempo que dedica a cada uma delas”, defende o americano que tem um avatar, mas não se dedica muito ao personagem que leva seu verdadeiro nome. “Acho que sou o único [no programa] a fazer isso”, brinca.

A seguir, trechos da conversa por telefone que Lanier teve da Califórnia com o G1:

G1 – O que o senhor esperava da realidade virtual quando começou a trabalhar nessa área?

Jaron Lanier - Nossa, isso foi há muito tempo. Faz 25, 30 anos. É muito difícil lembrar porque eu era uma criança (risos). O foco estava voltado para a conexão entre pessoas, à criação de um novo tipo de comunicação, parecido com os sonhos, para que você pudesse dividir com as pessoas aquilo que acontece dentro de sua cabeça. A idéia sempre foi ambiciosa, de criar uma forma de comunicação parecida com os sonhos.

G1 – E no Second Life isso acontece, de certa forma? Porque esse programa mostra exatamente o que o jogador quer. Ele vai além das brincadeiras de faz-de-conta, quando o outro tem de acreditar naquilo que é apenas falado. Recentemente, uma mulher deu à luz no Second Life e pudemos ver isso.

Lanier – O Second Life é fantástico, mas é importante ter em mente que hoje ele representa apenas um pequeno passo em direção à realidade virtual, obviamente. Ainda estamos muito, muito no começo. Apesar disso, eu acho o programa maravilhoso e também muito importante.

G1 – Tudo bem, é um pequeno passo, mas não é revolucionário? As pessoas estão falando muito sobre essa realidade paralela, há cerca de três milhões de pessoas cadastradas... É um primeiro passo, mas muito grande, não?

Lanier – Sim, há muitas coisas sobre ele que são importantes. Pessoalmente, acho que ele tem algo muito especial, que é a possibilidade de o jogador criar o mundo virtual enquanto interage com ele. Antes do Second Life, outras pessoas tentaram fazer coisas parecidas, mas não se tornaram tão populares. Primeiro elas criavam o design, programavam e só depois o usuário entrava para jogar.

G1 – Como o The Sims, por exemplo?

Lanier - Isso, exatamente. O The Sims é muito popular, não estou fazendo uma crítica. Mas no Second Life a criação faz parte da experiência, não há separação entre criar e jogar. Isso é o mais inovador, essa é uma característica que faz a diferença.

G1 – O senhor falou que o Second Life é um primeiro passo para a realidade virtual. E o que podemos esperar desse programa, onde ele vai chegar?

Lanier - Pode ser muito cedo para fazer essa afirmação, mas vou arriscar... O que vejo é que as pessoas são melhores pessoas no Second Life do que em outras situações do mundo virtual. É verdade que às vezes encontramos pessoas ruins no Second Life, mas isso não é tão comum quanto em outras redes sociais da internet.

G1 - E por que as pessoas seriam melhores no Second Life?

Lanier - Bom, o Orkut que é muito popular no Brasil e o MySpace nos Estados Unidos. Com freqüência, as pessoas são muito más nesses sites, porque neles é fácil criar perfis falsos. Os usuários podem inventar sua identidade de maneira fácil, rápida, não precisam investir nisso. Agora estamos vendo uma evolução sobre como se tornar civilizado e ser uma boa pessoa on-line. Há outras coisas que eu gosto no Second Life, como criatividade, mas acho que o programa será lembrado principalmente por trazer mais moralidade à internet.

G1 - Tudo isso porque é necessário investir no desenvolvimento do personagem?

Lanier - Sim. Um personagem ruim representa um mau investimento. De alguma forma, estamos vendo o começo da civilização on-line.

G1 - Então é possível começarmos a ver mudanças na internet causadas pelo Second Life?

Lanier - Eu espero que sim (risos). Obviamente, eu gostaria que toda a internet se parecesse mais com o Second Life, digamos, em dez anos. O que eu gostaria de ver na internet é as pessoas investindo muito em como eles se apresentam, porque assim terão um motivo para seguirem as morais. Elas não vão querer perder esse investimento.

G1 - Mas quando um internauta coloca um verbete na Wikipedia, ele está sendo bom, na maioria dos casos.

Lanier - A Wikipedia é algo que realmente me interessa. Algo interessante sobre esse site é que existe uma verdadeira guerra de edição. As pessoas que colocam conteúdo lá são muito enfáticas e até brutais, de certa maneira, para que as informações fiquem do jeito que elas querem. Na verdade, o formato da Wikipedia encoraja personalidades ruins, eu diria.

G1 – E isso não acontece com o Second Life?

Lanier - O Second Life encoraja boas personalidades. Eu vi alguns exemplos de maldade no programa, mas isso é muito raro. Por outro lado, essa maldade é a coisa mais comum do mundo em blogs, na Wikipedia, no Orkut e no Myspace. Esses sites parecem mostrar o pior das pessoas, enquanto o Second Life mostra o melhor delas.

G1 – Eu ainda considero surpreendente a idéia de uma pessoa ter uma vida paralela na realidade virtual. Como posso explicar o Second Life funciona para minha avó, alguém que não tem qualquer contato com a internet?

Lanier – (risos) É eu sei, é um pouco difícil de explicar. Bem, eu não sei... quer dizer... você sabe... sua pergunta é importante, porque eu acho que uma das coisas negativas da tecnologia é o fato de ela criar uma distância maior entre as gerações. Eu gostaria que isso não fosse verdade. Mas, por outro lado, há muitas pessoas de idade no Second Life.

G1 - É mesmo?

Lanier – Sim. O problema é que é muito difícil conseguir informações precisas sobre os usuários, porque ninguém vai bater na porta deles para checar o que dizem. Mas sabemos que há muitas pessoas de idade usando o programa. Agora, se você me perguntar como pode explicar o Second Life para sua avó, acho que a resposta vai ser: mostre seu avatar para ela.

G1 - Então não há como eu explicar esse tipo de jogo usando apenas palavras?

Lanier – (risos) Acho que ia demorar muito...

G1 – Mas mesmo para as pessoas familiarizadas com a tecnologia, não é algo muito louco? Por exemplo, o fato de uma pessoa tornar-se milionária em uma realidade paralela é surpreendente.

Lanier - De alguma forma, o dinheiro sempre fez parte da realidade virtual. Há regras matemáticas que, infelizmente, ditam a distribuição do dinheiro. Essa distribuição nunca será fácil e sempre haverá pessoas que se tornam muito ricas. É difícil encontrar soluções para problemas como a desigualdade social e posso imaginar que, no futuro, mesmo no mundo virtual, haverá esse tipo de disparidade.

G1 - É, nós já temos mendigos na Ilha Brasil, dentro do Second Life.

Lanier - Pois é. Eu queria ter todas as respostas para você, mas claro que não tenho. Há pessoas ganhando dinheiro no programa e haverá muito mais disso: é uma parte do fenômeno. O que espero é que o Second Life incentive não só a criatividade, mas também a moralidade, como eu já disse.

G1 – O senhor disse que, de alguma maneira, o dinheiro sempre foi parte do universo virtual. Mas não é mais seguro ter US$ 1 milhão em um banco do que em um programa que pode desaparecer, se seus servidores caírem?

Lanier – Hoje, eu diria que isso é verdade. Isso porque o Second Life está ligado a uma empresa, enquanto a maioria dos bancos tem o apoio de governos. E, hoje, as empresas são temporárias, enquanto os países são permanentes. Em 50 anos, não saberemos se a Linden Labs, responsável pelo Second Life, vai continuar existindo. Mas temos certeza que o Brasil e os Estados Unidos continuarão lá. Eu não acho que isso vai acontecer amanhã, mas não ficaria surpreso se, em 20 anos, o Second Life estivesse ligado a um país. Isso é possível, mas claro que não é uma realidade hoje.

G1 – Existe um movimento chamado Get a First Life (arranje uma primeira vida). Queria saber sua opinião sobre o assunto, já que realmente não conseguimos dar conta de nossa “primeira vida”, principalmente por uma questão de falta de tempo.

Lanier – É um questionamento legítimo, porque não temos uma máquina do tempo que cria minutos. A decisão certa sobre essa questão não deve ser baseada em nenhum tipo de dogma sobre qual deve ser a atividade mais importante. Em vez disso, é importante olhar de maneira honesta para aquilo que é mais significativo em sua vida. Se alguém encontra no Second Life um significado verdadeiro, uma conexão real entre as pessoas e gosta da criatividade que o programa oferece, essa é uma ótima forma de usar a internet. De qualquer forma, eu nunca gostei do termo Second Life, porque não se trata de qual vida você gasta mais tempo, mas sim quão significativo é o tempo que dedica a cada uma delas.

G1 – Então o senhor acha que a vida virtual pode ser mais importante que a real?

Lanier - Para algumas pessoas, acho que pode ser. O Second Life está em uma fase muito inicial. Você vê tudo na tela, ele ainda é limitado. Algum dia você estará no Second Life e todo o seu corpo estará envolvido na experiência, o que será muito melhor. Além disso, os gráficos ainda são muito simples comparados com a realidade. Mas se você mora em uma grande cidade, como São Paulo ou Nova York, o programa não é necessariamente pior que a realidade (risos). Depende de quem você é. Eu acho legítimo que as pessoas tenham diferentes idéias sobre qual é a experiência mais significativa para eles. A pergunta a ser feita é: eles estão realmente interagindo com as pessoas de uma maneira verdadeira?

G1 - Se a resposta for sim, o universo paralelo vale a pena?

Lanier – Vale. Acho triste ver alguém jogando videogame sozinho por horas e horas, tentando se superar, porque sinto que essa pessoa não se conectou com outras. Isso é diferente no Second Life, porque o programa só faz sentido se houver outros usuários. Não haveria nada para fazer se você estivesse lá, sozinho. Eu entendo essas pessoas que se preocupam com a maneira como gastamos nosso tempo, mas eu diria que temos de pensar em nossos valores. Acho que criatividade e conexão são valores importantes.
G1 - E o senhor está no Second Life, tem um avatar no programa?

Lanier – Confesso que não jogo muito, porque estou ocupado com outras atividades. Apesar de gostar muito do programa, não estou lá com muita freqüência. É uma contradição, mas uma contradição causada pela condição humana.

G1 - Então suas prioridades estão fora do Second Life?

Lanier - Infelizmente, não dá pra fazer tudo. Há muitas atividades que gosto, que acho incríveis, mas não me envolvo com elas por diversos motivos (risos). Eu uso, sim, o Second Life e lá uso meu próprio nome, Jaron Lanier. Acho que sou o único por lá a fazer isso.

G1 - O senhor é conselheiro de ciência do Linden Labs. Sobre o que exatamente aconselha a empresa?

Lanier - Sobre qualquer coisa que eles ouvirem, mas acho que eles não me ouvem muito (risos).

O artigo original pode ser visto aqui: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,MUL2423-6174,00.html


O que você leitor pensa disso? Você acredita que as pessoas seriam melhores no Second Life? Você já teve alguma experiência ruim que deseja comentar? Qual a experiência que mais lhe marcou?

Friday, April 18, 2008

As agências de Modelos no Metaverso (parte II)

Como nascem as modelos

O sonho de ser uma modelo famosa, e aparecer na capa das revistas, faz parte da fantasia de muitas garotas. Mas apesar da vontade, não são todas que conseguem conquistar a tão almejada notoriedade e sucesso.

Na nossa RL, tantos são os empecilhos nessa carreira que não raro a desistência vem logo na primeira tentativa. Numa segunda vida muitas pensam, quem sabe, é nela que realizarei meu sonho dourado.

Bem, apesar de aqui o sol nascer para todas — num simples click, as dificuldades para chegar ao sucesso também existem. Não basta simplesmente ter um bom shape, uma skin maravilhosa, um cabelo lindo e um guarda roupa inspirado nas revistas de moda. Há muito que fazer para se tornar uma Top Model. Aqui, quem realmente quer, tem que correr atrás.

Nem se diga da importância de se construir um bom inventário. Quem quiser fazer sucesso, terá que mostrar sua melhor forma, com tudo que o SL oferece. E opções não faltam, sabemos disso.

Para cada perfil escolhido, seu avatar deverá ter roupas e acessórios apropriados, shapes, peles e cabelos que refletem suas reais intenções, seja como modelo, promoter, decoradora, criança, neko, ou coisa que o valha.

As modelos internacionais, por exemplo, devem ter shapes mais magros que as modelos brasileiras, mais voluptuosas. O appeal internacional tem exigências próprias, e o estereótipo já é conhecido de todas, não precisamos citar nomes.

Não raro as agências pedem que a modelo fale um segundo idioma, preferencialmente o inglês. Mas não se esqueça, é também importante ser extrovertida, ter muita disposição, talento e simpatia, que, claro, cai bem em qualquer profissão.

As boas agências esperam que suas modelos estejam 100% comprometidas e disponíveis, dedicando-se plenamente às exigências da carreira, que como muitas, está em constante mutação. É importante manter–se antenada com as novidades da moda e respeitar o vinculo com a agência na qual trabalha, evitando, assim, exposições desnecessárias a situações que possam prejudicar de alguma forma a sua imagem.

Entrevistei o dono da agência Olimpo, Aquiles Amat, que nos deu algumas dicas de como se tornar uma Top Model, confiram:

Rosana Nishi: O que uma modelo deve ter para ser selecionada por uma agência?
Aquiles Amat: No caso da minha agência, a modelo deve primeiramente, ter amor pelo que faz. Gostar da profissão. Segundo, ter um avatar completo e diversificado.
Rosana Nishi: O que seria um avatar completo e diversificado?
Aquiles Amat: Variedades em shapes, skins, cabelos.
Rosana Nishi: Uma vez contratada pela agência, até onde uma modelo pode chegar? O céu é o limite? Hihihi...
Aquiles Amat: Bom, isso depende muito, é complicado pelo seguinte: ela pode chegar ao céu, como você diz, mas também corre o risco de não sair do chão. É tudo muito relativo. A modelo tem que ter carisma, não basta ter um avatar lindo. Deve ser conhecida, ter um portifólio bem feito. Uma coisa depende da outra ...
Rosana Nishi: Qual o conselho que você dá para as aspirantes a modelo?
Aquiles Amat: Aspirantes ? Bem, meu conselho é que gastem, se divirtam bastante, aprendam as configurações do SL, e procurem uma segunda opção diferente da carreira de modelo, pois ser uma modelo versátil com múltiplas funções ajuda muito qualquer uma a crescer.
Existem algumas boas agências de modelos no SL. No entanto, encontrar uma agência excelente não é tarefa simples. Proprietários como nosso entrevistado podem fazer toda a diferença.
Porém, nem todos são bem intencionados, e há aqueles que, como na RL, querem tirar proveito da inexperiência e ingenuidade das novatas, principalmente as recém-chegadas ao jogo. Não se deixem enganar.
Bem meninas, com um pouco de trabalho e dedicação muitas alcançam sim, o patamar desejado. Àquelas que têm esse sonho, aconselho uma boa dose de coragem e força de vontade. E um dia, as luzes e os olhares atentos de admiração estarão voltados a vocês, tudo de maneira, porque não dizer, bem divertida.
A todas, boa sorte !!!

Rosana Nishi

Tuesday, April 15, 2008

TETÊ ESPÍNDOLA solta a voz na Ilha BRADESCO SL

A cantora deu um show de carisma, poesia e exaltação à natureza.
Durante o tempo que ficou no palco contou sua trajetória na música, falou de seus parceiros e situações peculiares de algumas canções.O público mostrou toda a receptividade que uma cantora como Tetê merece. Muitos aplausos e euforia quando ela, no último momento do show, agraciou a todos com uma de suas músicas mais famosas: “Escrito nas Estrelas”.
O Bradesco está de parabéns por promover também no SL a cultura nacional entre outros projetos que vem desenvolvendo no metaverso. A comunidade agradece !!!

Monday, April 14, 2008

As Agências de Modelos no Metaverso (parte I)

Esse é um excelente artigo muito bem escrito pela querida Rosana. De leitora fiel a jornalista destacada. O artigo trata do mundo da moda e pretende dar algumas dicas as iniciantes.

Enumera as dificuldades que encontramos aqui. Por ser relativamente mais fácil ser linda e maravilhosa no Second Life a competição é muito mais acirrada. Para quem deseja ser modelo esse artigo é importante. Como o texto é muito completo e extenso ele será dividido em dois. Assim, aguardem o próximo.

Anna Avalanche


Texto e foto: Rosana Nishi


As Agências de Modelos no Metaverso

As agências de modelos do SL buscam traduzir as experiências das agências que encontramos na vida real. Reproduzem, aqui, toda a seriedade e compromisso com seu público, tal qual na RL. Como veremos, não é tarefa para qualquer um.

Via de regra, aqueles que se aventuram em montar uma agência de modelos têm uma experiência anterior, seja na área da moda, seja na área de relações públicas e publicidade.

Essas pessoas, determinadas que são, investem muito na montagem de uma agência, na contratação de modelos, nos relacionamentos necessários ao sucesso de seus empreendimentos. Não é um negócio para amadores. Para aqueles que só querem se divertir e ocupar seu tempo livre, Secondlife disponibiliza outras opções. Falarei sobre elas numa outra oportunidade.

O papel das agências é especialmente importante porque serve de vitrine para o que acontece no mundo da moda, de forma concentrada. Reúnem quase tudo que existe nesse ramo de atividade, sejam produtos, sejam pessoas.

Ao formar seu corpo de modelos, que devem ser excelentes, as agências buscarão atuar junto às lojas e shoppings oferecendo seus serviços profissionais, que incluem, dentre outros, promover os estilistas e os designers do mundo SL, apresentar as novidades da moda e as tendências da estação.

Cabe às agências, também, escolher o público alvo para cada evento, inauguração ou desfile, poupando, assim, tempo e esforço da comunidade da moda em geral. Afinal, todo trabalho merece retorno, e é preciso saber quem está disposto a investir nesse importante segmento.

Assim, as agências proporcionam o encontro das pessoas certas, no momento e no lugar certo — as melhores marcas apresentadas por lindas modelos, trazendo o que há de melhor para a comunidade da moda.

Além disso, as agências promovem as próprias modelos, que ficam associadas às grandes marcas no cenário da moda. A beleza da modelo faz lembrar a marca, e a marca promove a própria modelo. É a agência que exerce esse papel patrocinador. E não poderia ser diferente.

Nos seus mais diversos níveis, existem grandes e pequenas agências para grandes e pequenos eventos, com modelos renomadas, e também iniciantes.

Em uma escala mais intimista, as agências representam, para as modelos, uma segunda casa, um trabalho sério e digno, construindo uma comunidade de amigos, que encontram, no mundo da moda, seu prazer de viver.

Não se pode esquecer o papel dos scouts, que estão sempre à procura de novas modelos. Descobrir novos talentos também não é tarefa fácil, requer muitos contatos, sensibilidade e uma constante participação em tudo que acontece no SL, desde festinhas a mega eventos. Mas como se transformar em uma modelo?


Aguardem o próximo artigo para breve.
Rosana Nishi


P.S Anna Avalanche: Rosana muito obrigada e parabéns pelo texto. Sinceramente é o melhor artigo já publicado aqui no blog. Não só devido ao português eloqüente, mas principalmente pelo conteúdo. Parabéns, você vai definir um novo patamar a ser superado por todas nós a partir de agora. Contudo, não quero desestimular outros leitores a enviarem seus artigos para publicação. Mesmo textos menos complexos são muito bem vindos e encorajados.

Show Tetê Espíndola


Show de lançamento do CD EVAPORAR da cantora Tete Espíndola às 21 horas desta Segunda Feira dia 14/04 na Ilha Bradesco.

EVAPORAR um ciclo, uma respiração da natureza que suspira em todos nós.
Na carreira múltipla de Tetê Espíndola, é notável a inovação na forma e na temática, composta por discos onde a natureza se coloca como marca específica, de quem a fez vanguarda, lançada em tempos onde mal se ouviam as palavras "meio ambiente" e "ecologia".

No repertório do cd Evaporar, o décimo quinto de sua carreira, são vários os exemplos desta tônica. "Semente de Som", de Tetê e Chico César, uma ode aos pássaros, ancestrais musicais da humanidade; "Ópera da Natureza", dela com Arnaldo Black, cosmologia da criação e do amor; "Amor de Graça" e "Ôm pela Paz", em parceria com Humberto Espíndola, são manifestos poético-ecológicos; "Centro Vazio", só de Tetê, uma pintura gritante das planícies; "Morena Amiga" e a especial "Prata no mar", com Alzira E; "Toada da Saudade", um baião caipira, em parceria com Jerry Espíndola; "Sertão", a única regravação do cd, uma parceria com Arrigo Barnabé e "Evaporar", com Marta Catunda.

Venha conhecer o novo trabalho de Tetê Espíndola, em show ao VIVO, no Centro Cultural Bradesco! http://slurl.com/secondlife/Bradesco/23/62/27

Sunday, April 13, 2008

Centro cultural Bradesco






Fiat Fall obrigada por enviar as fotos e informações sobre mais esse evento realizado no Centro cultural Bradesco. Agradeço muito pela sua participação.


Texto e fotos Fiat Fall

Evento do CCB (Centro Cultural Bradesco) 12-abril-2008
Second Life: Imaginário X Simbólico X Real? - Psicanálise de Jacques Lacan

O Centro Cultural Bradesco, em parceria com o Instituto de Psicanálise Lacaniana, promoveu uma jornada de introdução à psicanálise de Jacques Lacan. As aulas foram transmitidas ao vivo para o Auditório da Ilha Bradesco.

O curso apresentou, sinteticamente, os fundamentos do percurso de Lacan, iniciando com as formulações sobre a fase do espelho nos anos 30, analisa a virada estruturalista dos anos 50, quando Lacan formaliza o registro simbólico e efetua o ‘retorno a Freud’, e conclui com a torção promovida nos anos 70 pela experiência do real e pela abordagem topológica.
Balizando esta trajetória, o curso se apoiou nas noções de imaginário, simbólico e real – os três registros lacanianos - e na hipótese da existência, em Lacan, de duas clínicas: do Simbólico e do Real.

Tópicos abordados:

Quem foi Jacques Lacan?
Qual o percurso de Jacques Lacan?
O Que é o Imaginário?
O Que é o Simbólico?
O Que é o Real?
A Primeira Clínica de Lacan
A Segunda Clínica de Lacan
As Direções do Tratamento