Parabéns George e meus desejos de muitas felicidades.
Tuesday, May 6, 2008
A Grande Festa
Meu amigo GeorgeI está promovendo uma festança, e me enviou esse convite, vale a pena conferir.
Parabéns George e meus desejos de muitas felicidades.
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A Rede GW
Novo Jornal para a comunidade brasileira foi lançado com sucesso pelo jornalista GeorgeI Writer. A Rede GW, Jornalismo In-World é a mais nova publicação brasileira. Tudo isso por L$1. Um jornal prático e ilustrado via HUD, com a garantia da Rede GW.

Além disso, queria muito, em nome da revista Deja vu, agradecer ao convite que recebemos para contribuir com a rede GW .
O jornal pode ser encontrado aqui
Além disso, queria muito, em nome da revista Deja vu, agradecer ao convite que recebemos para contribuir com a rede GW .
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Saturday, May 3, 2008
Para rir um pouco!
Esta veio do Blog das Bad Girls!
"É dando que se engravida."
"Quem ri por último é loira." Essa não, eu sou loira... hahaha.
"Alegria de pobre é impossível."
"Gato escaldado morre, porra!"
"Quem espera, fica de saco cheio."
"Os últimos serão desclassificados."
"Há males que vêm para fuder com tudo mesmo!"
"Se Maomé não vai à montanha, é porque ele foi à praia."
"A esperança e a sogra são as últimas que morrem."
"Quem dá aos pobres, cria o filho sozinha."
"Depois da tempestade vem a gripe."
"Quem cedo madruga, fica com sono o dia inteiro."
"É dando que se engravida."
"Quem ri por último é loira." Essa não, eu sou loira... hahaha.
"Alegria de pobre é impossível."
"Gato escaldado morre, porra!"
"Quem espera, fica de saco cheio."
"Os últimos serão desclassificados."
"Há males que vêm para fuder com tudo mesmo!"
"Se Maomé não vai à montanha, é porque ele foi à praia."
"A esperança e a sogra são as últimas que morrem."
"Quem dá aos pobres, cria o filho sozinha."
"Depois da tempestade vem a gripe."
"Quem cedo madruga, fica com sono o dia inteiro."
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Liquidações!!!

Começou a temporada de liquidações no SL. Com a mudança das estações outono/inverno para primavera/verão no hemisfério norte, são inúmeras as opções de compra.
Estes são alguns lugares que gostei de comprar:
Thimbles 50% off
http://slurl.com/secondlife/Retrology/8/170/40
Koreshan Pointe (várias lojas)
http://slurl.com/secondlife/Koreshan/139/87/25
Decollage 50-80% sale
http://slurl.com/secondlife/niQue%20soil/82/106/0
No momento são os que visitei e gostei. :))
Vamos aproveitar!!!!!
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Friday, May 2, 2008
Linden Lab estuda o fim do “camping”
Fonte Reuters
Tradução e adaptação Anna Avalanche
Linden Lab está trabalhando para mudar seu atual sistema de classificação de tráfego. Atualmente o sistema que classifica o lugar mais popular é manipulado por proprietários que pagam os usuários para ficar por horas ou dias sentados em “camping” em uma tentativa para escalar ao topo da lista dos "Lugares Populares".
O sistema atual deu origem ao fenômeno conhecido como "camping". Para se destacar entre os lugares mais populares os proprietários pagam avatares "campers" simplesmente para visitar a ilha e passar um tempo lá. Acampando em bancos que pagam dinheiro apenas por sentar neles.
Está claro que o sistema atual de tráfego não é um meio efetivo de determinar o sucesso ou popularidade de um lugar, nem provê informação útil aos residentes, segundo o executivo Jeska Dzwigalski da Linden Lab.
Lugares populares são freqüentemente o ponto de partida no sistema de buscas quando novos usuários desejam explorar o mundo virtual. Mas os locais listados em primeiro lugar quase nunca oferecem bom conteúdo educacional e social. Esses lugares quase sempre oferecem apenas conteúdo adulto ou dinheiro.
Linden Lab está buscando contribuição e idéias de como mudar o sistema de popularidade. Primeiramente será criada uma nova opção de busca por lugares que contenham conteúdo que melhor represente o mundo virtual segundo Dzwigalski.
Segundo Taran Rampersad, autor de “Making Your Mark In Second Life: Business, Land and Money.” O atual sistema é completamente inútil.
Surpreendentemente, muitos donos de locais atualmente listados como mais populares dizem que eles não se importam com a mudança.
Tradução e adaptação Anna Avalanche
Linden Lab está trabalhando para mudar seu atual sistema de classificação de tráfego. Atualmente o sistema que classifica o lugar mais popular é manipulado por proprietários que pagam os usuários para ficar por horas ou dias sentados em “camping” em uma tentativa para escalar ao topo da lista dos "Lugares Populares".
O sistema atual deu origem ao fenômeno conhecido como "camping". Para se destacar entre os lugares mais populares os proprietários pagam avatares "campers" simplesmente para visitar a ilha e passar um tempo lá. Acampando em bancos que pagam dinheiro apenas por sentar neles.
Está claro que o sistema atual de tráfego não é um meio efetivo de determinar o sucesso ou popularidade de um lugar, nem provê informação útil aos residentes, segundo o executivo Jeska Dzwigalski da Linden Lab.
Lugares populares são freqüentemente o ponto de partida no sistema de buscas quando novos usuários desejam explorar o mundo virtual. Mas os locais listados em primeiro lugar quase nunca oferecem bom conteúdo educacional e social. Esses lugares quase sempre oferecem apenas conteúdo adulto ou dinheiro.
Linden Lab está buscando contribuição e idéias de como mudar o sistema de popularidade. Primeiramente será criada uma nova opção de busca por lugares que contenham conteúdo que melhor represente o mundo virtual segundo Dzwigalski.
Segundo Taran Rampersad, autor de “Making Your Mark In Second Life: Business, Land and Money.” O atual sistema é completamente inútil.
Surpreendentemente, muitos donos de locais atualmente listados como mais populares dizem que eles não se importam com a mudança.
Segundo Doug Sievers (SL: Doug Pau) cuja “Freebie Island” ocupa o sexto lugar mais popular, era obvio que esse sistema não duraria. As mudanças se ocorrerem forçarão algumas das ilhas a reconsiderarem sua estratégia de marketing.
Sievers e outros proprietários reclamam que mesmo que eles estejam “burlando” o sistema alguns residentes também estão “burlando” os proprietários. Ouve nos últimos meses uma elevação em "bots," avatares softwares-controlados por apenas um usuário com objetivo de ganhar dinheiro. Os bots forçaram a queda no valor pago no “camping” de L$24 por hora para menos de L $3.
Sievers e seu sócios calculam que um usuário boots com 3 computadores rodando 24 horas poderiam estar ganhando centenas de dólares ao dia!
Apesar de L$24 ser insignificante, pois corresponde a menos de nove centavos de dólares. Dentro do SL eles representam um valor significativo, já que muitos produtos são vendidos por menos de L$10. Além disso, como muitos avatares não têm nenhum acesso a cartões de crédito e nenhum modo para comprar lindens essa é a única fonte de renda de grande parte dos novatos.
Se esse sistema de avaliação de trafego é eliminado, uma conseqüência inesperada pode ser a diminuição da população dentro do SL. É impossível medir quanto dos a 60 mil avatares tipicamente on-line no SL são realmente usuários ou apenas bots. Possivelmente os indicadores de horas totais de acesso também podem cair.
Os proprietários de “camping” dizem que estão prontos a se adaptar por que de qualquer maneira os bots envenenaram o antigo modelo.
"O mundo evolui e o sistema precisa ser mudado", disse Kenneth Boone (avatar Tray Dyrssen) dono do terceiro e quarto lugar mais popular no SL a “Money Island” e a “Money Tree Island.” Eu não estou preocupado sobre o fim da classificação de lugar mais popular. Nós podemos construir atrações muito interessantes para manter o tráfego, mesmo com o fim do sistema atual disse Boone.
Caros leitores o que você pensa sobre o fim do “camping”? Será que vai ser bom para a economia do SL?
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Wednesday, April 30, 2008
Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais
Peço licença pela minha ousadia de apresentar esse tema tão polêmico da vida real em um blog dedicado ao Second Life. Entretanto, Já abordamos aqui temas de racismo dentro do SL, como pode ser lido aqui ou ainda aqui
***Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais***
Neste momento, um grupo de brasileiros está reunido com o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, para lhe entregar a carta intitulada “Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais”. O que confere urgência ao documento é o apoio a duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, que estão no Supremo (ADIN 3.330 e ADIN 3.197), contra as cotas raciais: uma é relativa ao Prouni, e outra, aos vestibulares das universidades estaduais do Rio.
(...)
Nós, intelectuais da sociedade civil, sindicalistas, empresários e ativistas dos movimentos negros e outros movimentos sociais, dirigimo-nos respeitosamente aos Juízes da corte mais alta, que recebeu do povo constituinte a prerrogativa de guardiã da Constituição, para oferecer argumentos contrários à admissão de cotas raciais na ordem política e jurídica da República.
Na seara do que Vossas Excelências dominam, apontamos a Constituição Federal, no seu Artigo 19, que estabelece: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. O Artigo 208 dispõe que: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”. Alinhada com os princípios e garantias da Constituição Federal, a Constituição Estadual do Rio de Janeiro, no seu Artigo 9, § 1º, determina que: “Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição”.
(...)
Apresentadas como maneira de reduzir as desigualdades sociais, as cotas raciais não contribuem para isso, ocultam uma realidade trágica e desviam as atenções dos desafios imensos e das urgências, sociais e educacionais, com os quais se defronta a nação. E, contudo, mesmo no universo menor dos jovens que têm a oportunidade de almejar o ensino superior de qualidade, as cotas raciais não promovem a igualdade, mas apenas acentuam desigualdades prévias ou produzem novas desigualdades:
- As cotas raciais exclusivas, como aplicadas, entre outras, na Universidade de Brasília (UnB), proporcionam a um candidato definido como “negro” a oportunidade de ingresso por menor número de pontos que um candidato definido como “branco”, mesmo se o primeiro provém de família de alta renda e cursou colégios particulares de excelência e o segundo provém de família de baixa renda e cursou escolas públicas arruinadas. No fim, o sistema concede um privilégio para candidatos de classe média arbitrariamente classificados como “negros”.
- As cotas raciais embutidas no interior de cotas para candidatos de escolas públicas, como aplicadas, entre outras, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), separam os alunos proveniente de famílias com faixas de renda semelhantes em dois grupos “raciais” polares, gerando uma desigualdade “natural” num meio caracterizado pela igualdade social. O seu resultado previsível é oferecer privilégios para candidatos definidos arbitrariamente como “negros” que cursaram escolas públicas de melhor qualidade, em detrimento de seus colegas definidos como “brancos” e de todos os alunos de escolas públicas de pior qualidade.
(...)
Raças humanas não existem. A genética comprovou que as diferenças icônicas das chamadas “raças” humanas são características físicas superficiais, que dependem de parcela ínfima dos 25 mil genes estimados do genoma humano. A cor da pele, uma adaptação evolutiva aos níveis de radiação ultravioleta vigentes em diferentes áreas do mundo, é expressa em menos de 10 genes! Nas palavras do geneticista Sérgio Pena: “O fato assim cientificamente comprovado da inexistência das ‘raças’ deve ser absorvido pela sociedade e incorporado às suas convicções e atitudes morais Uma postura coerente e desejável seria a construção de uma sociedade desracializada, na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada. Temos de assimilar a noção de que a única divisão biologicamente coerente da espécie humana é em bilhões de indivíduos, e não em um punhado de ‘raças’.” (“Receita para uma humanidade desracializada”, Ciência Hoje Online, setembro de 2006).
Não foi a existência de raças que gerou o racismo, mas o racismo que fabricou a crença em raças. O “racismo científico” do século XIX acompanhou a expansão imperial européia na África e na Ásia, erguendo um pilar “científico” de sustentação da ideologia da “missão civilizatória” dos europeus, que foi expressa celebremente como o “fardo do homem branco”.
(...)
A meta nacional deveria ser proporcionar a todos um ensino básico de qualidade e oportunidades verdadeiras de acesso à universidade. Mas há iniciativas a serem adotadas, imediatamente, em favor de jovens de baixa renda de todas as cores que chegam aos umbrais do ensino superior, como a oferta de cursos preparatórios gratuitos e a eliminação das taxas de inscrição nos exames vestibulares das universidades públicas. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Programa de Cursinhos Pré-Vestibulares Gratuitos, destinado a alunos egressos de escolas públicas, atendeu em 2007 a 3.714 jovens, dos quais 1.050 foram aprovados em concursos vestibulares, sendo 707 em universidades públicas. Medidas como essa, que não distinguem os indivíduos segundo critérios raciais abomináveis, têm endereço social certo e contribuem efetivamente para a amenização das desigualdades.
(...)
A propaganda cerrada em favor das cotas raciais assegura-nos que os estudantes universitários cotistas exibem desempenho similar ao dos demais. Os dados concernentes ao tema são esparsos, contraditórios e pouco confiáveis. Mas isso é essencialmente irrelevante, pois a crítica informada dos sistemas de cotas nunca afirmou que estudantes cotistas seriam incapazes de acompanhar os cursos superiores ou que sua presença provocaria queda na qualidade das universidades. As cotas raciais não são um distúrbio no ensino superior, mas a face mais visível de uma racialização oficial das relações sociais que ameaça a coesão nacional.
A crença na raça é o artigo de fé do racismo. A fabricação de “raças oficiais” e a distribuição seletiva de privilégios segundo rótulos de raça inocula na circulação sanguínea da sociedade o veneno do racismo, com seu cortejo de rancores e ódios. No Brasil, representaria uma revisão radical de nossa identidade nacional e a renúncia à utopia possível da universalização da cidadania efetiva.
*
Eis alguns dos 113 signatários da carta:
Aguinaldo Silva, Alba Zaluar, Antonio Cícero, Bolivar Lamounier, Caetano Veloso, Demétrio Magnoli, Edmar Lisboa Bacha, Eduardo Giannetti, Eduardo Pizarro Carnelós, Eunice Durham, Ferreira Gullar, Gerald Thomas, Gilberto Velho, João Ubaldo Ribeiro, José Augusto Guilhon Albuquerque, José de Souza Martins, Lourdes Sola, Luciana Villas-Boas, Lya Luft, Maria Sylvia Carvalho Franco, Nelson Motta, Reinaldo Azevedo, Roberto Romano da Silva, Ruth Correa Leite Cardoso, Wanderley Guilherme dos Santos e Yvonne Maggie.
***Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais***
Neste momento, um grupo de brasileiros está reunido com o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal, para lhe entregar a carta intitulada “Cento e treze cidadãos anti-racistas contra as leis raciais”. O que confere urgência ao documento é o apoio a duas Ações Diretas de Inconstitucionalidade, que estão no Supremo (ADIN 3.330 e ADIN 3.197), contra as cotas raciais: uma é relativa ao Prouni, e outra, aos vestibulares das universidades estaduais do Rio.
(...)
Nós, intelectuais da sociedade civil, sindicalistas, empresários e ativistas dos movimentos negros e outros movimentos sociais, dirigimo-nos respeitosamente aos Juízes da corte mais alta, que recebeu do povo constituinte a prerrogativa de guardiã da Constituição, para oferecer argumentos contrários à admissão de cotas raciais na ordem política e jurídica da República.
Na seara do que Vossas Excelências dominam, apontamos a Constituição Federal, no seu Artigo 19, que estabelece: “É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si”. O Artigo 208 dispõe que: “O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um”. Alinhada com os princípios e garantias da Constituição Federal, a Constituição Estadual do Rio de Janeiro, no seu Artigo 9, § 1º, determina que: “Ninguém será discriminado, prejudicado ou privilegiado em razão de nascimento, idade, etnia, raça, cor, sexo, estado civil, trabalho rural ou urbano, religião, convicções políticas ou filosóficas, deficiência física ou mental, por ter cumprido pena nem por qualquer particularidade ou condição”.
(...)
Apresentadas como maneira de reduzir as desigualdades sociais, as cotas raciais não contribuem para isso, ocultam uma realidade trágica e desviam as atenções dos desafios imensos e das urgências, sociais e educacionais, com os quais se defronta a nação. E, contudo, mesmo no universo menor dos jovens que têm a oportunidade de almejar o ensino superior de qualidade, as cotas raciais não promovem a igualdade, mas apenas acentuam desigualdades prévias ou produzem novas desigualdades:
- As cotas raciais exclusivas, como aplicadas, entre outras, na Universidade de Brasília (UnB), proporcionam a um candidato definido como “negro” a oportunidade de ingresso por menor número de pontos que um candidato definido como “branco”, mesmo se o primeiro provém de família de alta renda e cursou colégios particulares de excelência e o segundo provém de família de baixa renda e cursou escolas públicas arruinadas. No fim, o sistema concede um privilégio para candidatos de classe média arbitrariamente classificados como “negros”.
- As cotas raciais embutidas no interior de cotas para candidatos de escolas públicas, como aplicadas, entre outras, pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), separam os alunos proveniente de famílias com faixas de renda semelhantes em dois grupos “raciais” polares, gerando uma desigualdade “natural” num meio caracterizado pela igualdade social. O seu resultado previsível é oferecer privilégios para candidatos definidos arbitrariamente como “negros” que cursaram escolas públicas de melhor qualidade, em detrimento de seus colegas definidos como “brancos” e de todos os alunos de escolas públicas de pior qualidade.
(...)
Raças humanas não existem. A genética comprovou que as diferenças icônicas das chamadas “raças” humanas são características físicas superficiais, que dependem de parcela ínfima dos 25 mil genes estimados do genoma humano. A cor da pele, uma adaptação evolutiva aos níveis de radiação ultravioleta vigentes em diferentes áreas do mundo, é expressa em menos de 10 genes! Nas palavras do geneticista Sérgio Pena: “O fato assim cientificamente comprovado da inexistência das ‘raças’ deve ser absorvido pela sociedade e incorporado às suas convicções e atitudes morais Uma postura coerente e desejável seria a construção de uma sociedade desracializada, na qual a singularidade do indivíduo seja valorizada e celebrada. Temos de assimilar a noção de que a única divisão biologicamente coerente da espécie humana é em bilhões de indivíduos, e não em um punhado de ‘raças’.” (“Receita para uma humanidade desracializada”, Ciência Hoje Online, setembro de 2006).
Não foi a existência de raças que gerou o racismo, mas o racismo que fabricou a crença em raças. O “racismo científico” do século XIX acompanhou a expansão imperial européia na África e na Ásia, erguendo um pilar “científico” de sustentação da ideologia da “missão civilizatória” dos europeus, que foi expressa celebremente como o “fardo do homem branco”.
(...)
A meta nacional deveria ser proporcionar a todos um ensino básico de qualidade e oportunidades verdadeiras de acesso à universidade. Mas há iniciativas a serem adotadas, imediatamente, em favor de jovens de baixa renda de todas as cores que chegam aos umbrais do ensino superior, como a oferta de cursos preparatórios gratuitos e a eliminação das taxas de inscrição nos exames vestibulares das universidades públicas. Na Universidade Estadual Paulista (Unesp), o Programa de Cursinhos Pré-Vestibulares Gratuitos, destinado a alunos egressos de escolas públicas, atendeu em 2007 a 3.714 jovens, dos quais 1.050 foram aprovados em concursos vestibulares, sendo 707 em universidades públicas. Medidas como essa, que não distinguem os indivíduos segundo critérios raciais abomináveis, têm endereço social certo e contribuem efetivamente para a amenização das desigualdades.
(...)
A propaganda cerrada em favor das cotas raciais assegura-nos que os estudantes universitários cotistas exibem desempenho similar ao dos demais. Os dados concernentes ao tema são esparsos, contraditórios e pouco confiáveis. Mas isso é essencialmente irrelevante, pois a crítica informada dos sistemas de cotas nunca afirmou que estudantes cotistas seriam incapazes de acompanhar os cursos superiores ou que sua presença provocaria queda na qualidade das universidades. As cotas raciais não são um distúrbio no ensino superior, mas a face mais visível de uma racialização oficial das relações sociais que ameaça a coesão nacional.
A crença na raça é o artigo de fé do racismo. A fabricação de “raças oficiais” e a distribuição seletiva de privilégios segundo rótulos de raça inocula na circulação sanguínea da sociedade o veneno do racismo, com seu cortejo de rancores e ódios. No Brasil, representaria uma revisão radical de nossa identidade nacional e a renúncia à utopia possível da universalização da cidadania efetiva.
*
Eis alguns dos 113 signatários da carta:
Aguinaldo Silva, Alba Zaluar, Antonio Cícero, Bolivar Lamounier, Caetano Veloso, Demétrio Magnoli, Edmar Lisboa Bacha, Eduardo Giannetti, Eduardo Pizarro Carnelós, Eunice Durham, Ferreira Gullar, Gerald Thomas, Gilberto Velho, João Ubaldo Ribeiro, José Augusto Guilhon Albuquerque, José de Souza Martins, Lourdes Sola, Luciana Villas-Boas, Lya Luft, Maria Sylvia Carvalho Franco, Nelson Motta, Reinaldo Azevedo, Roberto Romano da Silva, Ruth Correa Leite Cardoso, Wanderley Guilherme dos Santos e Yvonne Maggie.
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MFA Winners- Liane Maertens
Sabado uma grande festa encerrou o Merovingi Fashion Awards, premiando os melhores de 2008 escolhidos por votação do público. Tive o privilégio de desfilar para alguns dos vencedores, que receberam de premio cada um 25 mil lindens e um computador Apple iMac 20".
Ai estão listados os ganhadores em cada categoria, no total de mais de 7000 votos:
Melhor roupa Gotica: Silent Sparrow
Melhor roupa Masculina: Style of Edo
Melhore Novas roupas Fashion: KA Designs
Melhor roupas Furry: Neko Gear
Melhor roupas Femininas: SLAB Designs
[KA] *Lope* yellow


KA *Mischa*


~silentsparrow~ (dusk) koumori suite


Parabens a todos os ganhadores!!!!
Ai estão listados os ganhadores em cada categoria, no total de mais de 7000 votos:
Melhor roupa Gotica: Silent Sparrow
Melhor roupa Masculina: Style of Edo
Melhore Novas roupas Fashion: KA Designs
Melhor roupas Furry: Neko Gear
Melhor roupas Femininas: SLAB Designs
[KA] *Lope* yellow


KA *Mischa*


~silentsparrow~ (dusk) koumori suite


Parabens a todos os ganhadores!!!!
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